quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

20. Além da Ilusão


Esta é a única distinção entre o sonho e o real: a realidade permite-lhe duvidar e o sonho não lhe permite duvidar...
Para mim, a capacidade de duvidar é uma das maiores bênçãos da humanidade. As religiões comportam-se como inimigas, porque podam as próprias raízes da dúvida; e existe uma razão para que elas ajam assim: elas querem que as pessoas acreditem em determinadas ilusões que elas vivem pregando...

Por que motivo pessoas como o Buda Gautama têm insistido tanto em que a existência inteira -- com exceção do seu eu que a tudo testemunha, com exceção da sua consciência - é efêmera, feita do mesmo material de que são feitos os sonhos? Elas não estão afirmando que aquelas árvores não se encontram ali. Não estão dizendo que aqueles pilares não estão lá. Não entenda mal por causa da palavra ´ilusão´ (maya)...
A palavra foi traduzida como "ilusão", mas ´ilusão´ não é a palavra certa. Ilusão é algo que não existe. A realidade existe. "Maya" fica exatamente entre as duas -- algo que quase-existe. No que diz respeito a atividades do dia-a-dia, maya pode ser tomado como realidade. Apenas no seu sentido máximo - a partir do ápice da sua iluminação -, as coisas se revelam irreais, ilusórias.

Osho The Great Zen Master Ta Hui Chapter 12

Comentário:

A borboleta, nesta carta, representa o exterior, aquilo que está constantemente se transformando, aquilo que não é real, mas uma ilusão. Por detrás da borboleta está a face da consciência, olhando para dentro, para aquilo que é eterno. O espaço entre os dois olhos abriu-se, revelando o lótus do desenvolvimento espiritual e o sol da consciência que se levanta. Através da ascensão do sol interior, nasce a meditação.
A carta nos lembra de não olhar para fora à procura do que é real, mas olhar antes para dentro de nós mesmos. Quando nos concentramos no mundo exterior, com freqüência nos assaltam os julgamentos -- isto é bom, isto é ruim, isto eu quero, aquilo eu não quero. Tais julgamentos nos mantêm prisioneiros das nossas ilusões, da nossa sonolência, dos nossos velhos hábitos e padrões.
Abandone sua mente opiniosa e mova-se para dentro. Lá você poderá relaxar no seio da sua própria verdade mais profunda, onde a diferença entre sonhos e realidade já é

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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Aromalife - Aromaterapia & Ofurô

Aromalife - Aromaterapia & Ofurô

O Louco


Momento de voar

A hora é esta, Marcelo: arriscar-se, atirar-se destemidamente na direção do novo. Ainda que muitas pessoas possam se apavorar e tentar lhe demover daquilo que sua alma interpreta como um novo impulso criativo, não se incomode. As pessoas falam porque estão viciadas em certezas e seguranças. Mas O Louco, arcano zero do Tarot, vem lembrar que, eventualmente, alguma loucura é mais do que bem-vinda! Ponha sua vida em movimento e lembre-se que é sempre momento de recomeçar. Evite o medo e não espere as coisas tomarem uma forma “certa” para agir. Vá!

Conselho: Momento de se atirar em novas direções, sem temor.

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18. Vidas Passadas


A criança poderá tornar-se consciente somente se, na sua vida anterior, houver meditado o suficiente, se houver criado suficiente energia meditativa para lutar contra a escuridão que a morte traz. O indivíduo encontra-se simplesmente perdido em um esquecimento e, então, de repente, encontra um novo útero e esquece completamente do corpo antigo. Há uma descontinuidade. Essa escuridão, essa inconsciência gera a descontinuidade.

O Oriente tem trabalhado arduamente para penetrar essas barreiras. E o trabalho de dez mil anos não foi em vão. Todos podem adentrar sua vida anterior, e até muitas vidas passadas. Para que isso seja possível, porém, é necessário que você se aprofunde na sua meditação, e por duas razões: a menos que você se aprofunde, você não será capaz de encontrar a passagem para uma outra vida; em segundo lugar, é preciso que você tenha ido muito fundo na meditação porque, caso você encontre a passagem para uma outra vida, uma profusão de acontecimentos invadirá a sua mente.
Já é bastante difícil carregar apenas uma vida...

Osho Hyakujo: The Everest of Zen Chapter 7

Comentário:

As mãos da existência assumem a forma dos órgãos genitais femininos, a abertura da mãe cósmica. Em seu interior se revelam muitas imagens, rostos de outros tempos.
Conquanto possa ser divertido fantasiar a respeito de vidas passadas famosas, isso não passa de uma distração. O importante é enxergar e entender os padrões kármicos das nossas vidas e as suas raízes, em um ciclo repetitivo sem fim que nos aprisiona em um comportamento inconsciente.
Os dois lagartos com as cores do arco-íris, um de cada lado, representam o saber e o não-saber. São os guardiães do inconsciente, certificando-se de que estejamos preparados para uma visão que, de outra forma, poderia ser dilacerante.
Um vislumbre da eternidade da nossa existência constitui uma dádiva, e o entendimento da função do karma em nossa vida não é algo que possa ser conseguido quando se quer. Este é um chamado para que você desperte: os acontecimentos em sua vida estão tentando fazê-lo enxergar um padrão tão antigo quanto à jornada da sua própria alma.

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Sucesso é a capacidade de enfrentar o fracasso sem perder o entusiasmo.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Exercício do Eu Sou Meu

66. Pesar


Esta dor que o aflige não deve deixá-lo triste, lembre-se disso. É este o ponto que as pessoas continuam a não compreender... Esta dor é apenas para deixá-lo mais alerta -- porque as pessoas só ficam atentas quando a seta vai fundo no seu coração e as fere. De outra maneira, não despertam. Quando a vida é fácil, confortável, conveniente, quem se preocupa? Quem se dá ao trabalho de ficar alerta? Quando morre um amigo, apresenta-se uma possibilidade. Quando a sua mulher o abandona -- naquelas noites escuras, você sente solidão. Você amou tanto aquela mulher e arriscou tudo por ela e, então, de repente, um dia, ela vai-se embora. Chorando na sua solidão... essas são as ocasiões em que, sabendo aproveitá-las, você poderá tornar-se consciente. A seta está ferindo: então é possível usá-la. A dor não existe para fazê-lo infeliz: ela está aí para torná-lo mais consciente! E quando você se torna consciente, a infelicidade desaparece.

Osho Take it Easy, Volume 2 Chapter 12

Comentário:

Esta figura é de Ananda, primo e discípulo do Buda Gautama. Ele esteve ao lado do Buda constantemente, cuidando de cada necessidade dele por quarenta e dois anos. Quando Buda morreu, conta-se que Ananda estava ainda a seu lado, chorando. Os outros discípulos repreenderam-no por ele não estar entendendo: Buda havia morrido completamente realizado; Ananda deveria estar celebrando! Mas Ananda respondeu: "Vocês é que não estão compreendendo. Não estou chorando por ele, mas por mim mesmo, porque ao longo desses anos todos eu estive constantemente ao seu lado, e mesmo assim não consegui atingir". Ananda ficou acordado a noite inteira, meditando profundamente e sentindo sua dor, sua tristeza. Diz a história que, quando o dia amanheceu, ele estava iluminado.

Tempos de grande sofrimento trazem em si, potencialmente, tempos de grande transformação. Para que a transformação aconteça, porém, precisamos ir fundo às raízes da nossa dor, vivenciando a dor exatamente como ela é, sem culpa e sem autopiedade.

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domingo, 28 de dezembro de 2008

74. Paciência


Nós nos esquecemos de como esperar; este é um espaço quase abandonado. No entanto, ser capaz de esperar pelo momento certo é o nosso maior tesouro. A existência inteira espera pelo momento certo. Até as árvores sabem disso -- qual é o momento de florescer, e o de deixar que as folhas caiam, e de se erguerem nuas ao céu. Também nessa nudez elas são belas, esperando pela nova folhagem com grande confiança de que as folhas velhas tenham caído, e de que as novas logo estarão chegando. E as folhas novas começarão a crescer.
Nós nos esquecemos de como é esperar: queremos tudo com pressa. Trata-se de uma grande perda para a humanidade...
Em silêncio e à espera, alguma coisa dentro de você vai crescendo -- o seu autêntico ser. Um dia ele salta e se transforma numa labareda, e a sua personalidade inteira é estilhaçada: você é um novo homem. E esse novo homem sabe o que é uma cerimônia, esse novo homem conhece os sumos eternos da vida.

Osho Zen: The Diamond Thunderbolt Chapter 10

Comentário:

Há momentos em que a única coisa a fazer é esperar. A semente já foi plantada, a criança está crescendo no útero, a ostra está cobrindo o grão de areia, transformando-o em uma pérola.
Esta carta nos lembra de que este é um momento em que tudo o que se requer é manter-se simplesmente atento, paciente, à espera. A mulher retratada na carta está justamente nessa atitude. Satisfeita, sem sinais de ansiedade, ela está apenas à espera. Ao longo de todas as fases da lua que se sucedem no alto, ela permanece paciente, tão sintonizada com os ritmos da lua, que quase se confunde com ela. A mulher sabe que esta é uma época para permanecer na passividade, deixando que a natureza siga o seu caminho. Não está, porém, com expressão de sono, nem indiferente; sabe que é tempo de se preparar para alguma coisa importante. Trata-se de um período repleto de mistério, como as horas que antecedem o amanhecer. É um tempo em que a única coisa a fazer, é esperar.

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9 de Ouros


Compreendendo o próprio valor e importância

O 9 de Ouros emerge como arcano conselheiro do Tarot neste momento de sua vida, Marcelo, sugerindo que é chegada a hora de admirar os frutos das suas atitudes bem tomadas. É chegado o tempo de compreender o seu valor e sua importância, a despeito de algumas pessoas não terem olhos para isso. À medida que você toma consciência de sua singularidade e do quanto você é especial, os outros não têm escolha, a não ser lhe respeitar e admirar – e até mesmo invejar. Mas não tema a inveja, caso ela surja. As únicas pessoas não-invejáveis são as medíocres e isso é uma coisa que você não quererá ser.

Conselho: Tome consciência do seu valor pessoal!

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sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

34. Mente


Esta é a situação da sua cabeça: vejo ali guidons de bicicleta, pedais e coisas estranhas que você foi juntando de toda parte. Uma cabeça tão pequena... e sem espaço para se viver nela!
E esse material inútil fica revolvendo-se em sua cabeça; sua cabeça fica girando e tramando -- e isso mantém você ocupado. Imagine só que tipos de pensamentos vão passando pela sua mente...

Qualquer dia, simplesmente sente-se, feche os olhos, e coloque no papel, durante meia hora, o que quer que passe pela sua mente. Você compreenderá o que estou querendo dizer, e ficará surpreso com o que transita no interior da sua mente. Isso tudo vai ficando nos bastidores, fica ali o tempo todo, e acaba envolvendo-o, como uma nuvem.
Devido a essa nuvem, você não consegue distinguir a realidade, não consegue chegar à percepção espiritual. É preciso desfazer-se dela.
E apenas com a sua decisão de descartá-la é que ela irá desaparecer. Você está apegado a ela -- a nuvem mesma não tem o menor interesse em você, lembre-se disso.

Osho The Sun Rises in the Evening Chapter 9

Comentário:

Isto é o que acontece quando nos esquecemos de que a mente foi feita para servir, e começamos a permitir que ela dirija a nossa vida. A cabeça está cheia de mecanismos, a boca não pára de censurar, e toda a atmosfera em volta fica poluída por essa fábrica de argumentos e de opiniões.
"Mas, espere aí!", você talvez diga. "A mente é o que nos torna humanos, é a fonte de todo progresso, de todas as grandes verdades!" Se você acredita nisso, faça uma experiência: entre no seu quarto, feche a porta, ligue um gravador, e passe a falar sem restrições o que quer que lhe venha "à mente". Se de fato você deixar que saia tudo, sem nenhuma censura ou retificação, ficará espantado de ver a quantidade de tolices que você dirá.
O Valete das Nuvens está lhe dizendo que alguém, em algum lugar, está preso em uma "viagem da cabeça". Dê uma olhada, e assegure-se de que não é você.

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quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

5. Nada


Buda escolheu uma das palavras que realmente trazem em si um grande potencial -- shunyata. A palavra inglesa, o equivalente inglês ´nothingness´ [nada], não é uma palavra tão bela. Por esse motivo é que eu gostaria de transformá-la em ´no-thingness´- porque o "nada" de fato não é exatamente um vazio: ali se encontra potencialmente o "tudo". Nele, vibram todas as possibilidades. Trata-se de potencial, potencial absoluto. Ainda não está manifesto, mas tudo está contido ali.

No princípio é natureza, no final é natureza. Então, por que criar tanta confusão no meio do caminho...? Por que ficar tão preocupado, tão ansioso, com tantas ambições, no meio do caminho -- por que criar tamanho desespero? Toda a jornada é do nada ao nada.

Osho Take it Easy, Volume 1 Chapter 5

Comentário:

Encontrar-se "no vazio" pode ser desorientador e até assustador. Nada em que se apoiar, nenhum sentido de direção, nem mesmo um indício a respeito de quais opções e possibilidades poderiam estar à frente. Era, porém, exatamente esse estado de potencialidade pura que existia antes que o universo fosse criado.
Tudo o que você pode fazer agora é relaxar no seio dessa não-materialidade... mergulhar nesse silêncio entre as palavras... observar esse vazio entre a expiração e a inspiração, e guardar o tesouro de cada momento vazio da experiência. Alguma coisa sagrada está para nascer.

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quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

32. Moralidade


Bodhidharma... transcende em muito os moralistas, os puritanos, as assim chamadas "boas pessoas", os "fazedores do bem". Ele chegou à verdadeira raiz do problema. A menos que a consciência desperte em você, toda a sua moralidade é falsa, toda a sua cultura é apenas uma camada muito fina que pode ser destruída por qualquer um. Mas, uma vez que a sua moralidade seja fruto da sua consciência, não de uma certa disciplina, então, é coisa inteiramente diferente. Nessa condição, você responderá a cada situação a partir da sua consciência. E o que quer que você faça será bom.

A consciência não é capaz de fazer nada que seja ruim. Esta é a beleza suprema da consciência: qualquer coisa que surja dela é simplesmente bela, simplesmente correta, e isso sem nenhum esforço, sem nenhum treinamento. Assim, em vez de podar folhas e galhos, corte a raiz. E para cortar a raiz, não existe caminho alternativo além de um único método: o método de manter-se alerta, de estar percebendo o que acontece, de estar consciente.

Osho Bodhidharma, The Greatest Zen Master Chapter 15

Comentário:

A moralidade tem restringido aos estreitos limites da mente dessa mulher, toda a seiva e a energia da vida. Nesse confinamento, a moralidade não pode fluir, e com isso transformou-se numa "velha ameixa seca". Seu comportamento como um todo é muito "conveniente", inflexível e severo, e ela está sempre pronta para ver cada situação apenas em branco e preto, como a jóia que a figura traz em volta do pescoço.
A Rainha das Nuvens vive oculta na mente de todos nós que fomos criados com rígidos padrões a respeito do que é bom e do que é mau, de pecado e virtude, do que é aceitável e não-aceitável, moral e imoral. É importante lembrar que todos esses julgamentos da mente são apenas produtos do nosso condicionamento. E nossos julgamentos, quer aplicados a nós mesmos ou aos outros, impedem-nos de experienciar a beleza e a natureza divina que habita dentro das pessoas. Apenas quando rompemos a prisão do nosso condicionamento e alcançamos a verdade dos nossos próprios corações, é que podemos começar a enxergar a vida como ela realmente é.



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terça-feira, 23 de dezembro de 2008

35. Abundância


No Oriente, as pessoas condenaram o corpo, condenaram a matéria, chamaram-na de "ilusória", de maya: coisa que de fato não existe, apenas parece existir; coisa feita da mesma substância dos sonhos. As pessoas renegaram o mundo, e esta é a razão pela qual o Oriente permaneceu pobre, doente, faminto.

Metade da humanidade tem vivido aceitando o mundo interior, mas negando o mundo exterior. A outra metade tem aceitado o mundo material, e negado o mundo interior. Ambas são metades, e homem nenhum que seja uma metade pode estar satisfeito.
É necessário ser inteiro: rico no corpo, rico em ciência; rico em meditação, rico em consciência.
No meu modo de ver, apenas a pessoa inteira é uma pessoa sagrada.
Eu quero que se misturem Zorba e Buda. Zorba sozinho é vazio. Sua dança não tem significação eterna, é prazer momentâneo. Logo ele se cansará dela. A menos que você disponha de fontes inesgotáveis que lhe venham do próprio cosmos... a menos que você se torne existencial, não poderá tornar-se inteiro.
Esta é a minha contribuição para a humanidade: a pessoa inteira.

Osho Communism and Zen Fire, Zen Wind Chapter 2

Comentário:

Este tipo dionisíaco é o próprio retrato de um homem inteiro, um "Zorba e Buda" que pode beber vinho, dançar na praia, cantar na chuva, e ao mesmo tempo desfrutar as profundezas da compreensão e do conhecimento próprios do sábio. Em uma das mãos ele segura uma flor de lótus, demonstrando que respeita e contém em si mesmo a graça do feminino. O peito exposto (um coração aberto) e a barriga relaxada mostram que ele está à vontade com a sua masculinidade também, inteiramente pleno de si. Os quatro elementos; terra, fogo, água e céu, confluem no Rei do Arco-Íris, que está sentado sobre o livro da sabedoria da vida.
Se você é mulher, o Rei do Arco-Íris traz para a sua vida o apoio de suas energias masculinas, uma união com a alma gêmea interior. Para um homem, esta carta representa uma oportunidade para romper com os estereótipos masculinos convencionais, permitindo que transpareça a plenitude do ser humano integral.

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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

58. Fluindo


Quando eu digo "transforme-se em água", quero dizer "transforme-se num fluxo" -- não fique estagnado. Mova-se, e mova-se como a água.
Lao Tzu diz: A maneira de ser do Tao é igual à de um curso d`água. Movimenta-se como a água. E como é o movimento da água? Ou um rio? Esse movimento tem algumas coisas belas em si. Uma delas é que a água se desloca sempre em direção à profundeza, sempre procura o terreno mais baixo. A água não tem ambição, nunca briga por ser a primeira: ela quer ser a última.
Lembre-se de que Jesus disse: "Os últimos serão os primeiros no meu reino de Deus". Ele estava falando sobre essa maneira de ser do rio, do Tao -- sem mencioná-la, mas falando a respeito dela. Quanto a você, seja o último, seja sem ambição. Ambição significa subir morro acima. A água vai para baixo, procura o terreno mais baixo, quer ser uma não-entidade. Não quer proclamar-se especial, excepcional, extraordinária. A água não tem qualquer noção de ego.

Osho Take it Easy, Volume 1 Chapter 14

Comentário:

A figura desta carta está completamente relaxada e à vontade na água, deixando a correnteza levá-la aonde queira. É alguém que dominou a arte de ser passivo e receptivo, sem sentir-se enfadado ou sonolento. Apenas está disponível ao rio da vida, sem ter nunca um pensamento do tipo "Eu não gosto disto aqui", ou "Eu prefiro ir em outra direção".
A cada momento na vida temos a opção de entrar na correnteza e boiar, ou de tentar nadar rio acima. Quando esta carta aparece em uma leitura, é uma indicação de que agora você está preparado para flutuar, confiante em que a vida o apoiará no seu relaxamento, e irá levá-lo exatamente aonde ela quer que você vá. Deixe que esse sentimento de confiança e relaxamento cresça cada vez mais; tudo está acontecendo exatamente como deveria.

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domingo, 21 de dezembro de 2008

77. Nós Somos O Mundo


Quando milhares e milhares de pessoas em todo o mundo estão celebrando, cantando, dançando, em êxtase, embriagados pelo sentimento do divino, não existe nenhuma possibilidade de um suicídio global.
Com essa festividade e com tanto riso, com tanto equilíbrio e saúde, com tanta naturalidade e espontaneidade, como poderia acontecer uma guerra?...
A vida lhe foi dada para que você crie, seja feliz e celebre. Quando você chora, quando está infeliz, fica sozinho. Quando está celebrando, a existência inteira participa com você.
Somente na celebração encontramos o que é fundamental, o que é eterno. Somente na celebração ultrapassamos o círculo do nascimento e da morte.

Osho I Celebrate Myself Chapter 4

Comentário:

Aqui, a humanidade é representada como um arco-íris de seres dançando em volta da mandala da Terra, com pessoas de mãos dadas e alegres, gratas pela dádiva da vida.
Esta carta representa um tempo de comunicação e de compartilhar as riquezas que cada um de nós traz para o todo. Aqui não há apego, nenhum sentimento de propriedade. É um círculo sem medo de sentimentos de inferioridade e de superioridade.
Quando reconhecemos a fonte comum da nossa humanidade, as origens comuns dos nossos sonhos e anseios, das nossas esperanças e dos nossos medos, tornamo-nos capazes de perceber que estamos todos juntos no grande milagre da existência. Quando conseguimos somar nossa enorme riqueza interior para criar um tesouro de amor e sabedoria que esteja ao alcance de todos, ficamos todos interligados no mecanismo único da criação eterna.


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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

30. Compreendendo


Você está fora da prisão, fora da gaiola; pode abrir as asas e o céu inteiro é seu. Todas as estrelas e a lua e o sol, pertencem a você. Você pode desaparecer no azul do além... Basta desfazer-se do apego a essa gaiola. Saia dela, e o céu inteiro será seu.
Abra as suas asas e voe passando à frente do sol, como uma águia.

No céu interior, no mundo interior, a liberdade é o valor mais alto -- tudo o mais é secundário, inclusive a bem-aventurança, o êxtase. Existem milhares de flores, elas são incontáveis, mas todas elas só se tornam possíveis em clima de liberdade.

Osho Christianity, the Deadliest Poison and Zen… Chapter 6

Comentário:

O pássaro retratado nesta carta está olhando para fora, do que parece ser uma gaiola. Não há porta; na verdade, as barras estão desaparecendo. As grades eram uma ilusão, e esta avezinha está sendo atraída pela graça, pela liberdade e pelo encorajamento das outras. Ela está abrindo suas asas, pronta para alçar vôo pela primeira vez.
O surgimento de uma nova compreensão -- o de que a gaiola sempre esteve aberta e o céu sempre esteve ali para que nós o explorássemos -- pode fazer com que nos sintamos um pouco abalados de início. Está bem, e é natural sentir-se chocado, mas não deixe que isso desperdice a oportunidade para vivenciar a leveza de coração e a aventura que lhe estão sendo oferecidas ali mesmo, junto com a sensação de abalo.
Deixe-se levar pela delicadeza e gentileza desse momento. Sinta o bater de asas dentro de você. Abra as asas e seja livre.

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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

O Jogo do I-Ching on-line Grátis

O Jogo do I-Ching on-line Grátis

40. Experimentando - Tarô Osho Zen


Olhe, apenas, à sua volta, olhe dentro dos olhos de uma criança, ou nos olhos da pessoa amada, nos de sua mãe, de um amigo -- ou ainda, simplesmente sinta uma árvore.
Alguma vez você já abraçou uma árvore? Abrace uma árvore e, um dia, você perceberá que não foi apenas você que abraçou a árvore, mas que a árvore também responde, a árvore também o abraça. Pela primeira vez então, você será capaz de saber que a árvore não se resume a uma forma, não é apenas uma determinada espécie de que os botânicos falam: ela é um Deus desconhecido -- tão verde ali no seu quintal, tão cheia de flores, tão próxima a você, que vive lhe acenando, que o tempo todo o está chamando.

Osho Dang Dang Doko Dang Chapter 2

Comentário:

Uma "experiência" é coisa que pode ser registrada num caderno, ou fotografada e guardada num álbum. O experienciar já é a própria sensação de deslumbramento, a emoção da comunhão, o toque delicado da nossa conexão com tudo o que nos rodeia.
A mulher desta carta não está apenas tocando a árvore: está em comunhão com ela, quase que se tornou uma entidade única com a árvore. Trata-se de uma velha árvore, que presenciou muitos tempos difíceis. O toque da mulher é suave, reverente, e o branco no avesso do seu manto espelha a pureza do seu coração. Ela tem humildade, simplicidade -- e essa é a maneira correta de aproximar-se da natureza.
A natureza não faz rufarem tambores quando rebenta em flor, nem executa um réquiem quando as árvores se desfazem das folhas, no outono. Quando, porém, nos aproximamos dela com o estado de espírito adequado, ela tem muitos segredos para compartilhar.
Se ultimamente você não tem ouvido a natureza sussurrando para você, este é um bom momento para dar a ela essa oportunidade.

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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

8. Coragem - Tarô Osho Zen


A semente não pode saber o que lhe vai acontecer, a semente jamais conheceu a flor. E a semente não pode nem mesmo acreditar que traga em si a potencialidade para transformar-se em uma bela flor. Longa é a jornada, e sempre será mais seguro não entrar nessa jornada, porque o percurso é desconhecido, e nada é garantido. Nada pode ser garantido. Mil e uma são as incertezas da jornada, muitos são os imprevistos -- e a semente sente-se em segurança, escondida no interior de um caroço resistente. Ainda assim ela arrisca, esforça-se; desfaz-se da carapaça dura que é a sua segurança, e começa a mover-se. A luta começa no mesmo momento: a batalha com o solo, com as pedras, com a rocha. A semente era muito resistente, mas a plantinha será muito, muito delicada, e os perigos serão muitos.

Não havia perigo para a semente, a semente poderia ter sobrevivido por milênios, mas para a plantinha os perigos são muitos. O brotinho lança-se, porém, ao desconhecido, em direção ao sol, em direção à fonte de luz, sem saber para onde, sem saber por quê. Enorme é a cruz a ser carregada, mas a semente está tomada por um sonho, e segue em frente.

Semelhante é o caminho para o homem. É árduo. Muita coragem será necessária.

Osho Dang Dang Doko Dang Chapter 4

Comentário:

Esta carta mostra uma pequena flor silvestre que enfrentou o desafio das rochas, das pedras em seu caminho, para aflorar à luz do dia. Envolta em brilhante aura de luz dourada, ela exibe a majestade do seu pequenino ser. Sem nenhum constrangimento, equipara-se ao sol mais brilhante.
Quando nos defrontamos com uma situação muito difícil, há sempre uma escolha: podemos ficar repletos de ressentimentos e tentar encontrar alguém ou alguma coisa em que pôr a culpa pelas nossas dificuldades, ou podemos enfrentar o desafio e crescer.
A flor nos mostra o caminho, na medida em que a sua paixão pela vida a conduz para fora da escuridão, para o mundo da luz. Não há nenhum sentido em se lutar contra os desafios da vida, ou tentar evitá-los ou negá-los. Eles estão aí, e se a semente deve transformar-se na flor, precisamos passar por eles. Seja corajoso o bastante para transformar-se na flor que você foi feito para ser.

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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Viagem de Uma Alma, a - Pesquisa de Livros do Google


Viagem de Uma Alma, a - Pesquisa de Livros do Google

68. Consciência - Tarô Osho Zen


Nós viemos do desconhecido, e avançamos para o desconhecido. Nós ainda voltaremos. Já estivemos por aqui milhares de vezes, e voltaremos milhares de vezes. O nosso ser essencial é imortal, mas nosso corpo, a nossa corporificação, é mortal. As molduras em que nos colocamos, nossas casas, o corpo, a mente, são feitas de coisas materiais. Essas coisas perderão a força, ficarão velhas, elas morrerão. A sua consciência, porém, para a qual Bodhidharma usa a palavra "não-mente" -- o Buda Gautama também usou essa palavra, "não-mente" -- é algo que está além do corpo e da mente, algo que está além de tudo; essa "não-mente" é eterna. Ela adquire uma expressão física, e torna a mergulhar depois no desconhecido. Esse movimento, do desconhecido para o conhecido e do conhecido para o desconhecido, continua por toda a eternidade, a menos que a pessoa se torne iluminada. Quando isso acontecer, essa será a sua última vida: essa flor não voltará mais. A flor que se torna consciente de si mesma não precisa mais voltar à vida, porque a vida nada mais é do que uma escola aonde se vem para aprender. É alguém que aprendeu a lição e encontra-se agora acima das ilusões. Pela primeira vez, você não irá mais se deslocar do conhecido para o desconhecido, mas para o incognoscível.

Osho Bodhidharma, the Greatest Zen Master Chapter 5

Comentário:

A maioria das cartas deste naipe da mente ou é cômica ou é conturbada, porque a influência da mente na nossa vida é geralmente ridícula ou opressiva. Esta carta da Consciência, porém, apresenta uma imagem enorme do Buda. Ele é tão expansivo, que vai até além das estrelas, e o que existe acima da sua cabeça é o vazio puro.
Esse Buda representa a consciência que está ao alcance de todos os que se tornam mestres da sua própria mente, e que são capazes de utilizá-la como o instrumento que ela foi feita para ser.
Quando você escolhe esta carta, isso significa que agora já há uma luz cristalina disponível, independente, enraizada na tranqüilidade profunda que existe no âmago do seu ser. Já não há a vontade de entender as coisas sob a perspectiva da mente -- a compreensão que você tem agora é existencial, inteira, em consonância com o próprio pulsar da vida. Aceite essa dádiva enorme, e compartilhe.

http://www.osho.com/Main.cfm?Area=Magazine&Sub1Menu=Tarot&Sub2Menu=OshoZenTarot&Language=Portuguese

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Chama Violeta - violet flame

76. Madureza - Tarô Osho Zen


Só se a sua meditação tiver proporcionado a você uma luz que brilha sempre à noite, é que a morte não será morte para você, mas uma passagem para o divino. Com a luz no coração, a própria morte é transformada numa passagem pela qual você adentra o espírito universal: você se torna um com o oceano. E a menos que você passe pela experiência oceânica, terá vivido em vão.
O momento é sempre agora, e a fruta está sempre pronta para ser colhida. Só é preciso ter coragem para penetrar em sua floresta interior. A fruta está sempre madura, e qualquer momento é sempre o momento certo. Não existe essa coisa de momento errado.

Osho A Sudden Clash of Thunder Chapter 6

Comentário:

Quando a fruta está madura, ela cai da árvore por si mesma. Num momento, ela pende de um dos galhos da árvore, cheia de sumo. No momento seguinte ela cai -- não porque tenha sido forçada a cair, ou tenha se esforçado para tanto, mas porque a árvore reconheceu o seu amadurecimento, e simplesmente a deixou cair.
Quando esta carta aparece em uma leitura, indica que você está pronto para compartilhar as suas riquezas interiores, o seu "sumo". Tudo o que você precisa fazer é relaxar exatamente onde você está, e desejar que isso aconteça. Este compartilhar de você mesmo, essa expressão da sua criatividade, pode acontecer de muitas maneiras -- no seu trabalho, nos seus relacionamentos, nas suas experiências de vida diárias. Não se requer nenhuma preparação ou esforço especial de sua parte. Trata-se apenas do momento certo.

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domingo, 14 de dezembro de 2008

Roberto Carlos - Jesus Cristo (1974)

Roberto carlos-jesus cristo(o homem)

44. Tensão - Tarô Osho Zen


Todas as metas pessoais são neuróticas. O homem sintonizado com a essência das coisas consegue entender, sentir que: "Eu não sou separado do todo, e não há necessidade de estar elegendo e procurando concretizar algum destino por minha conta. Os fatos estão acontecendo, o mundo continua girando -- chame isso de Deus... ele está fazendo coisas. Elas acontecem por vontade própria. Não há necessidade de que eu trave alguma luta, que faça qualquer esforço; não há necessidade de que eu lute por coisa alguma. Posso relaxar e simplesmente ser".

O homem essencial não é um fazedor. O homem acidental é um fazedor. Por isso, o homem acidental vive naturalmente com ansiedade, tensão, estresse, angústia, sentado o tempo todo sobre um vulcão. Esse vulcão pode entrar em erupção a qualquer momento, porque o homem vive num mundo de incertezas e acredita que pode tomar as coisas como certas. Isto gera tensão em seu ser: lá no fundo ele sabe que nada é certo.

Osho A Sudden Clash of Thunder Chapter 3

Comentário:

Quantas pessoas você conhece que, justamente quando estavam totalmente sobrecarregadas, com projetos demais, com muitos sonhos, de repente foram derrubadas por uma gripe, ou levaram um tombo e acabaram de muletas? Esse é exatamente o tipo de "momento inoportuno" que o macaquinho, com o alfinete na mão, está prestes a impor ao "showman" retratado nesta carta!
O tipo de esgotamento nervoso representado aqui acontece de vez em quando com qualquer um de nós, mas os perfeccionistas são particularmente vulneráveis a isso. Nós mesmos é que o provocamos, com a idéia de que, sem a nossa participação, nada acontecerá -- especialmente do jeito que queremos que aconteça... Bem, o que o faz pensar que você é tão especial? Você acha que o sol não se levantará de manhã, a menos que você programe pessoalmente o despertador? Saia para dar uma volta, compre algumas flores, prepare para si mesmo um macarrão para o jantar -- qualquer coisa "sem importância" serve. Trate de colocar-se fora do alcance daquele macaquinho!

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sábado, 13 de dezembro de 2008

Veja roteiro de sebos na região central de SP - 13/12/2008 - UOL Jovem

Veja roteiro de sebos na região central de SP - 13/12/2008 - UOL Jovem

62. Comparação - Tarô Osho Zen


A comparação gera inferioridade, superioridade. Quando você não estabelece comparações, toda inferioridade e toda superioridade desaparecem. Nessa condição você simplesmente é, você simplesmente está aí. Um pequeno arbusto ou uma grande árvore alta -- isso não importa -- você é você mesmo. Você é necessário. Uma folha de grama é tão necessária quanto a maior das estrelas. Sem a folha de grama, Deus será menos do que ele é. O pipilar de um pássaro é tão necessário quanto qualquer buda -- o mundo será menos, será menos rico se esse pássaro desaparecer.
Basta olhar à sua volta. Tudo é necessário e se encaixa em um todo. Trata-se de uma unidade orgânica: ninguém está acima, ninguém está abaixo, ninguém é superior, ninguém é inferior. Cada qual é incomparavelmente único.

Osho The Sun Rises in the Evening Chapter 4

Comentário:

Quem foi que lhe disse que o bambu é mais bonito do que o carvalho, ou que o carvalho é mais valioso do que o bambu? Você imagina que o carvalho gostaria de ter um tronco oco como o do bambu? Será que o bambu sente inveja do carvalho porque ele é maior e suas folhas mudam de coloração no outono? A própria idéia das duas árvores fazendo comparações entre si parece ridícula, mas os humanos consideram muito difícil romper com esse hábito.
Vamos encarar os fatos: sempre existirá alguém que é mais bonito, mais talentoso, mais forte, mais inteligente, ou aparentemente mais feliz do que você. E, inversamente, sempre haverá aqueles que são inferiores a você em todos esses aspectos.
O caminho para descobrir quem você é, não é a comparação com os outros, mas um exame para ver se você está realizando o seu próprio potencial, da melhor maneira de que é capaz.


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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Elias Mendes - Astrologia

Elias Mendes - Astrologia

28. Receptividade - Tarô Osho Zen


Ouvir é um dos segredos básicos para se entrar no templo de Deus. Ouvir significa passividade. Significa se esquecer completamente de si mesmo -- só então você pode ouvir.
Quando você ouve alguém com atenção, você se esquece de si mesmo. Se você não consegue se esquecer da sua pessoa, você nunca ouve. Estando autoconsciente demais, você simplesmente finge que está ouvindo -- não ouve. Pode balançar a cabeça; dizer algumas vezes "sim" e "não" -- mas você não está ouvindo.
Quando ouve, você se torna apenas uma passagem, uma passividade, uma receptividade, um útero: você se torna feminino. E, para chegar lá, a pessoa tem que se tornar feminina. Não se pode alcançar Deus como um invasor violento, um conquistador. Você só poderá alcançar Deus... ou será melhor dizer: Deus poderá alcançá-lo somente quando você estiver receptivo, uma receptividade feminina. Quando você se tornar yin -- uma passividade --, a porta está aberta. E você espera.
Escutar é a arte de se tornar passivo.

Osho A Sudden Clash of Thunder Chapter 5

Comentário:

A receptividade representa a natureza feminina, passiva, da água e das emoções. Os braços da figura estão estendidos para cima, para receber, e ela apresenta-se completamente imersa na água. A figura não tem cabeça -- nenhuma mente sobrecarregada e agressiva para atrapalhar a sua receptividade pura. E à medida que ela é preenchida, vai continuamente se esvaziando, transbordando e recebendo mais.
O símbolo ou matriz de lótus que emerge da figura representa a harmonia perfeita do universo, que se torna aparente quando estamos em sintonia com ele.
A Rainha da Água traz um tempo de desprendimento e gratidão por tudo o que a vida possa nos dar, sem quaisquer expectativas ou exigências. Nem sentimentos de obrigação, nem idéias de reconhecimento de mérito ou de recompensas são importantes. Sensibilidade, intuição e compaixão são os traços que se destacam agora, dissolvendo todos os obstáculos que nos mantêm separados uns dos outros, e do todo.

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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

31. Controle - Tarô Osho Zen


Pessoas controladas estão sempre nervosas porque lá no fundo, o tumulto ainda está escondido. Se você não é controlado, mas é "solto", vivo, então não é nervoso. Não há motivo para estar nervoso -- o que quer que aconteça, acontece. Você não tem expectativas para o futuro, não está representando. Então, por que deveria ficar nervoso?

Para conseguir controlar a mente, a pessoa precisa ficar tão fria, gelada, que nenhuma energia vital é permitido entrar nos seus membros, no seu corpo. Se essa energia tiver permissão para se mover, essas repressões virão à superfície. Por isso é que as pessoas aprenderam a manter-se frias, a tocar os outros sem de fato tocá-los, a ver as pessoas e, contudo não enxergá-las. Vivemos com frases feitas -- "Olá, como vai?" Ninguém quer dizer nada com isso. Essas frases são justamente para evitar o encontro real entre duas pessoas. As pessoas não se olham nos olhos, não se seguram às mãos, não procuram sentir a energia umas das outras, não se permitem o extravasamento de emoções -- muito amedrontadas, dando apenas um jeito de ir levando as coisas, frias e mortas, dentro de uma camisa-de-força.

Osho Dang Dang Doko Dang Chapter 5

Comentário:

Existe um tempo e um lugar para o controle, mas se nós o colocamos presidindo as nossas vidas, acabamos totalmente enrijecidos. A figura desta carta apresenta-se encaixada nos ângulos das formas piramidais que a circundam. A luz pisca e reflete nas superfícies brilhantes da pirâmide, mas não penetra. É como se o personagem estivesse quase mumificado no interior dessa estrutura que construiu em volta de si mesmo. Os punhos estão crispados e o seu olhar é vazio, quase cego. A parte inferior do seu corpo, abaixo da mesa, é uma ponta de faca, um fio cortante que divide e separa.
O seu mundo é organizado e perfeito, mas não é vivo -- ele não pode permitir que nenhuma espontaneidade ou vulnerabilidade penetre ali.
A figura do Rei das Nuvens é um lembrete para que tomemos uma respiração profunda, afrouxemos a gravata e passemos a cuidar das coisas com calma. Se houver enganos, tudo bem. Se as coisas ficarem um pouco fora de controle, isso é com certeza exatamente o que o médico prescreveu. Há muito, muito mais na vida do que estar "no controle das coisas".

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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

32. Moralidade - Tarô Osho Zen


Bodhidharma... transcende em muito os moralistas, os puritanos, as assim chamadas "boas pessoas", os "fazedores do bem". Ele chegou à verdadeira raiz do problema. A menos que a consciência desperte em você, toda a sua moralidade é falsa, toda a sua cultura é apenas uma camada muito fina que pode ser destruída por qualquer um. Mas, uma vez que a sua moralidade seja fruto da sua consciência, não de uma certa disciplina, então, é coisa inteiramente diferente. Nessa condição, você responderá a cada situação a partir da sua consciência. E o que quer que você faça será bom.

A consciência não é capaz de fazer nada que seja ruim. Esta é a beleza suprema da consciência: qualquer coisa que surja dela é simplesmente bela, simplesmente correta, e isso sem nenhum esforço, sem nenhum treinamento. Assim, em vez de podar folhas e galhos, corte a raiz. E para cortar a raiz, não existe caminho alternativo além de um único método: o método de manter-se alerta, de estar percebendo o que acontece, de estar consciente.

Osho Bodhidharma, The Greatest Zen Master Chapter 15

Comentário:

A moralidade tem restringido aos estreitos limites da mente dessa mulher, toda a seiva e a energia da vida. Nesse confinamento, a moralidade não pode fluir, e com isso transformou-se numa "velha ameixa seca". Seu comportamento como um todo é muito "conveniente", inflexível e severo, e ela está sempre pronta para ver cada situação apenas em branco e preto, como a jóia que a figura traz em volta do pescoço.
A Rainha das Nuvens vive oculta na mente de todos nós que fomos criados com rígidos padrões a respeito do que é bom e do que é mau, de pecado e virtude, do que é aceitável e não-aceitável, moral e imoral. É importante lembrar que todos esses julgamentos da mente são apenas produtos do nosso condicionamento. E nossos julgamentos, quer aplicados a nós mesmos ou aos outros, impedem-nos de experienciar a beleza e a natureza divina que habita dentro das pessoas. Apenas quando rompemos a prisão do nosso condicionamento e alcançamos a verdade dos nossos próprios corações, é que podemos começar a enxergar a vida como ela realmente é.

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54. Projeções - Tarô Osho Zen


Numa sala de cinema, você olha para a tela, nunca para o fundo da sala -- o projetor está no fundo. O filme de fato não está na tela: é apenas uma projeção de sombra e luz. O filme existe apenas lá atrás, mas você nunca olha naquela direção. E o projetor está lá.
Sua mente está por trás da coisa toda: a mente é o projetor. Mas você fica sempre olhando para o outro, porque o outro é a tela.
Quando você está apaixonado, a pessoa parece linda, incomparável. Quando você sente ódio, a mesma pessoa parece a mais feia de todas, e você nunca se questiona como pode a mesma pessoa ser a mais feia e a mais bonita...
A única maneira, portanto, de se chegar à verdade, é aprender como enxergar diretamente, como deixar de lado a intermediação da mente. Essa interferência é o problema, porque a mente só é capaz de criar sonhos... Com a ajuda do seu entusiasmo, o sonho começa a parecer realidade. Quando o entusiasmo é demasiado, então você está intoxicado, não está na posse dos seus sentidos. Nessa condição, o que quer que você enxergue será apenas uma projeção sua. E existem tantos mundos quanto mentes, porque cada mente vive no seu próprio mundo.

Osho Hsin Hsin Ming: The Book of Nothing Chapter 7

Comentário:

O Homem e a mulher desta carta estão se olhando; contudo, não são capazes de se enxergar com nitidez. Cada qual está projetando uma imagem que construiu em sua mente, de maneira a encobrir o rosto verdadeiro da pessoa para quem está olhando.
Todos nós podemos cair na armadilha de projetar "filmes" de nossa própria autoria, sobre as situações e as pessoas à nossa volta. Isso acontece quando não estamos plenamente conscientes de nossas expectativas, desejos e julgamentos; em vez de assumir a responsabilidade por tais expectativas, desejos e julgamentos, e de reconhecê-los como nossos, tentamos atribuí-los aos outros.
Uma projeção pode ser diabólica ou divina, perturbadora ou confortadora, mas continua sendo uma projeção -- uma nuvem que nos impede de ver a realidade como ela é. O único modo de escapar disso é entender como funciona o jogo. Quando você der com um julgamento se formando a respeito de outra pessoa, vire-o do avesso: aquilo que você está vendo no outro, na verdade, não pertence a você? A sua visão está límpida, ou obstruída pelo que você quer ver?

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sexta-feira, 5 de setembro de 2008

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Folha Online - Especial - 2008 - 20ª Bienal Internacional do Livro

Folha Online - Especial - 2008 - 20ª Bienal Internacional do Livro

Webescola do Gasparetto

Em breve o Gasparetto estará promovendo seus cursos pela internet, cadastre seu email no site para ficar por dentro das novidades e ser avisado do início dos cursos: http://www.vidaeconsciencia.com.br/webescola.home.logic

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Meditação do Dia - Tarô da Transformação - Osho

22. O Coração Tolo

A louca sabedoria de Franscisco de Assis

O coração tem razões que a mente desconhece. O coração tem sua própria dimensão de ser, que é completamente oculta para a mente. O coração é mais elevado e mais profundo do que a mente, está além do alcance dela. Isso parece bobagem. O amor sempre parece bobo porque não é utilitário. A Mente é utilitária. Para ela, todas as coisas têm algum propósito - esse é o sentido de ser utilitária. Mente é resoluta, orientada para um fim; ela transforma tudo em um meio, e o amor não pode ser transformado em um meio, esse é o problema. O amor em si mesmo é a meta.

Tolos possuem uma sabedoria sutíl neles, e os sábios agem como tolos. Antigamente, todos os imperadores tinham um bobo da corte. Também tinham sábios, conselheiros, ministros e primeiro ministros, mas sempre mantinham um bobo na corte.

Porque? – porque existem coisas que os assim chamados sábios não serão capazes de entender, coisas que somente um bobo pode entender – isso porque aqueles que se dizem sábios são tão tolos que a esperteza e inteligência deles fecham suas mentes. Um bobo da corte é tolo, e eles eram necessários porque há coisas que os sábios não diriam por medo do imperador. Um tolo não tem medo de ninguém, irá falar não importa as consequências.

É assim que os tolos agem, de forma simples, sem pensar qual será o resultado. Um homem sensato sempre pondera o resultado, depois age. O pensamento vem primeiro, depois a ação; um homem tolo age, o pensamento nunca vem antes.

Sempre que alguém realiza o supremo, ele não é como seus sábios. Ele não pode ser. Pode ser como seus bobos, mas não como seus sábios.

Quando São Francisco tornou-se iluminado ele costumava chamar a si mesmo de “Bobo de Deus.” O papa era um sábio, e quando São Francisco foi vê-lo mesmo o papa achou que esse homem havia enlouquecido. Ele era inteligente, calculista, esperto, do contrário como teria se tornado papa? Para tornar-se um papa é preciso ser muito hábil na política. Para tornar-se um papa diplomacia é necessária, uma competição agressiva é necessário para deixar para trás os oponentes, para usar os outros como escada e depois derrubá-los.

Tudo isso é política... pois o papa é um líder político. A religião é secundária, ou absolutamente nada. Como pode um homem religioso lutar e ser agressivo por um posto? Eles são somente políticos.

São Francisco veio falar com o papa, e o papa achou que esse homem era um tolo. Mas as árvores, os pássaros e os peixes pensavam de maneira diferente. Quando São Francisco ia até o rio os peixes saltavam em celebração por sua vinda. Milhares de pessoas presenciaram esse fenômeno – milhões de peixes saltavam simultaneamente; todo o rio ficava tomado por peixes que saltavam simultaneamente. São Francisco havia chegado e os peixes estavam felizes. E aonde quer que ele fosse os pássaros o seguiam e vinham pousar na perna dele, em seu colo. Eles entendiam esse tolo melhor do que o papa. Até mesmo árvores que tinham secado e estavam morrendo voltavam a verdejar e a florescer novamente se São Francisco chegasse perto. As árvores compreendiam que esse tolo não era um bobo qualquer; ele era o "bobo de Deus".

Fonte: http://www.osho.com/Content.cfm?Area=magazine&Sub1Menu=tarot&Sub2Menu=oshotransftarot

domingo, 27 de julho de 2008

Projeto Democratização da Leitura • Portal

Projeto Democratização da Leitura • Portal

Ciência da fé - NOTÍCIAS - Evangelhos são obra de autores desconhecidos, dizem pesquisadores

Ciência da fé - NOTÍCIAS - Evangelhos são obra de autores desconhecidos, dizem pesquisadores

Tarô da Transformação - 16. Imitação

O dedo de Gutei apontando para o Uno

Seja verdadeiro para si mesmo, pois sua própria verdade pode lhe conduzir até a verdade suprema. A verdade dos outros não pode ser sua própria. Você traz dentro de si uma semente. Somente se essa semente crescer e tornar-se uma árvore, você irá florescer; assim você estará em êxtase, terá uma bênção. Mas se você estiver seguindo outros essa semente irá permanecer morta. E você pode acumular todos os ideais do mundo e ser bem-sucedido, mas irá sentir-se vazio, pois nada mais pode preenchê-lo: só sua semente, quando virar uma árvore, lhe preencherá. Você só irá sentir-se realizado quando sua verdade florescer, nunca antes disso.

O mestre Zen Gutei tinha o hábito de levantar seu dedo sempre que ele explicava algo sobre o Zen. Um discípulo muito jovem começou a imitá-lo, toda vez que alguém perguntava ao discípulo o que seu mestre estava ensinando, o jovem levantava o dedo.

Gutei soube disso e, um dia, ao encontrar o jovem que estava explicando algo com seu dedo levantado, ele segurou o jovem, puxou uma faca, cortou o dedo dele, e jogou-o longe.

Quando o rapaz saiu correndo gritando, Gutei falou, “Pare!” O rapaz parou, voltou-se, e olhou para o seu mestre com os olhos banhados de lágrimas.

Gutei havia erguido seu próprio dedo. O rapaz tentou levantar seu dedo, mas, quando viu que não havia mais dedo, ele curvou-se. Nesse instante ele se tornou iluminado.


Esta é uma história bem estranha, e existe toda possibilidade de que você a interprete de forma incorreta, porque a coisa mais difícil de entender na vida é o comportamento de uma pessoa iluminada.

Mestres nunca fazem coisa alguma desnecessariamente, nem mesmo erguer um dedo. Gutei nem sempre erguia seu dedo, apenas quando explicava uma questão relativa ao Zen – porque? Todos os seus problemas surgem porque você está fragmentado, em desunião, um caos, não em harmonia. E o que é a meditação? Nada a não ser tornar-se um.

As explicações de Gutei eram secundárias, o dedo erguido era a coisa mais importante. Ele estava dizendo, “Seja um! E todos os seus problemas estarão resolvidos.” O jovem passou a imitá-lo.

Agora, imitação não levará você a lugar algum. Imitação significa que o ideal vem de fora, não é algo que esteja acontecendo dentro de você. Você tem uma semente dentro de si, mas, se permanecer imitando os outros, essa semente continuará sem vida.

Gutei deve ter sido muito compassivo. Somente através da compaixão você pode ser tão duro – a imitação precisa ser severamente cortada. O dedo é apenas simbólico. O jovem precisava sofrer um choque severo, e o sofrimento precisava ir até a raiz de seu ser. Um momento intenso de percepção, uma tática bem inteligente...

Gutei gritou, “Pare!” E, quando o jovem parou não havia mais dor. Então, por força do hábito, quando o mestre ergueu seu dedo, o discípulo também o fez, mas o dedo não estava lá. Pela primeira vez ele se deu conta de que não era o corpo, mas sim a consciência, a percepção. Ele é uma alma, e o corpo é apenas sua morada.

Você é a luz que brilha dentro – não a lâmpada, mas a chama.

Fonte: http://www.osho.com/Main.cfm?Area=magazine&Sub1Menu=tarot&Sub2Menu=oshotransftarot

Meditação do Dia - Osho

12. Questionando

O professor e sua sede por respostas

Aquele que muito pergunta se perde na selva da filosofia. Deixe que as questões venham e passem. Olhe para a infinidade de perguntas da mesma forma que você olha as pessoas deslocando-se na rua - nada a lhes dar, nada a lhes pedir - com desapego, mantendo-se distante.
Quanto mais distância houver entre você e suas questões, melhor. Pois é nesse espaço que a resposta irá surgir.

Um professor de filosofia foi até um mestre Zen, Nan-in, e perguntou a respeito de Deus, sobre o nirvana, sobre a meditação, e muitas outras coisas. O mestre escutou em silêncio – perguntas e mais perguntas – e então ele disse, “Você parece cansado. Você subiu esta elevada montanha; veio de um lugar distante. Deixe-me primeiro servir um chá para você.” E o Mestre Zen fez o chá.

O professor esperou – a mente dele fervendo com questões. E enquanto o mestre fazia o chá, o samovar cantando e o aroma do chá começou a se espalhar, o mestre disse ao professor, “Espere, não seja tão apressado. Quem sabe? Talvez ao tomar o chá suas perguntas sejam respondidas, ou mesmo antes disso.”

O professor ficou atordoado. Ele começou a pensar, “Toda essa viagem foi um desperdício. Esse homem parece um maluco. Como podem minhas questões sobre Deus ser respondidas pelo chá? Que importância tem tomar chá? É melhor dar o fora daqui o mais rápido possível.” Mas como ele estava se sentindo cansado, decidiu esperar e tomar uma xícara de chá antes de começar a descer a montanha de volta.

O mestre trouxe a chaleira, começou a verter o chá na xícara – e continuou derramando, não parou. A xícara ficou cheia, e o chá começou a transbordar sobre o pires. Depois o pires também ficou cheio. Mais uma gota e o chá começaria a escorrer pelo chão, então o professor disse, “Pare! O que você está fazendo? Você ficou maluco? Você não pode ver que a xícara está cheia? Você não pode ver que o pires está transbordando?”

E o mestre Zen respondeu, “É exatamente nessa situação que você se encontra: sua mente está tão cheia de perguntas que mesmo que eu as responda, não haverá espaço para a resposta penetrar. Mas você me parece ser um homem inteligente. Você foi capaz de perceber, que agora mesmo uma única gota de chá a mais bastará para entornar o chá no chão. Então eu lhe digo; desde que você entrou nessa casa, suas perguntas estão transbordando por todos os lados. Esse lugar pequeno está transbordando com suas perguntas! Vá embora, esvazie sua xícara, e depois venha. Primeiro crie um pouco de espaço dentro de si mesmo.”

Fonte: http://www.osho.com/Main.cfm?Area=Magazine&Sub1Menu=Tarot&Sub2Menu=OshoZenTarot&Language=Portuguese

Oscar Quiroga - Diário de Bordo - 27/07/2008

FINALMENTE!
Data estelar: Marte e Júpiter em trígono; Lua será Vazia da 1h53 às 12h56, horário de Brasília, quando ingressa em Gêmeos.
Enquanto isso, aqui na Terra a glória de nossa humanidade começa a sair do armário, superando milênios de confinamento individualista, onde a idéia de humanidade era a de um amontoado de indivíduos isolados ou de tribos diferentes. Neste momento, a consciência de todos constituirmos um único grupo, composto com todas as diferentes individualidades, começa a se tornar uma realidade e, com isso, passaremos a brilhar com luz verdadeira, sem confiscos indevidos da graça da Vida, como se cada um de nós precisasse acumular indevidamente os recursos do planeta enquanto que o resto de nosso grupo devesse passar fome e miséria. O grupo humano emerge e deixa para trás o amontoado informe de indivíduos encantados com o brilho falso de suas personalidades. Finalmente!

Fonte: Oscar Quiroga - www.astrologiareal.com.br

sábado, 26 de julho de 2008

OPS! Deletei sem querer... Editor-SD

Programas para recuperação de arquivos:
OPS! Deletei sem querer... Editor-SD

Meditação do Dia - Osho

33. Renovação

A herança de Buda

Quando não houver passado, quando não houver futuro, só então haverá paz. Futuro significa aspirações, realizações, metas, ambições, desejos. Você não pode estar aqui/agora, pois está sempre correndo atrás de alguma coisa, em algum lugar. A pessoa precisa estar integralmente presente no presente, assim há paz. E disso procede a renovação da vida, pois a vida só conhece um tempo, e esse é o presente.

O passado está morto; o futuro é apenas uma projeção do passado morto. O que você pode pensar sobre o futuro? Você pensa em termos do seu passado, isso é o que você conhece, e você o projeta – é claro que numa versão melhorada. Será mais bonito, mais bem decorado; todas as dores foram são deixadas para trás e só os prazeres foram escolhidos, mas ainda assim é o passado.

O passado não é, o futuro não é, só o presente é. Estar no presente é estar vivo, no que há de melhor – e isso é a renovação.

Apenas um dia antes de Gautama Buda deixar seu palácio para buscar a verdade, um filho havia nascido de sua esposa. Esta é uma história muito humana, tão bela...

Antes de deixar o palácio ele só queria ver ao menos uma vez o rosto de seu filho, símbolo de seu amor por sua esposa. Então entrou nos aposentos dela. Ela estava adormindo, e a criança encoberta, debaixo de um lençol. Ele queria remover a coberta para ver o rosto da criança, pois talvez ele jamais voltasse. Ele estava indo numa peregrinação desconhecida. Ele estava arriscando tudo, seu reino, sua esposa, sua vida, seu filho, ele mesmo, em busca da iluminação – algo que ele somente tinha escutado como uma possibilidade, a qual havia acontecido antes a umas poucas pessoas que tinham procurado por isso.

Ele estava tão cheio de dúvidas como qualquer um de vocês, mas o momento da decisão havia chegado. Ele estava determinado a partir. Mas a mente humana, a natureza humana... Ele só queria ver – ele não tinha nem mesmo visto o rosto de seu próprio filho. Mas ele temia que, se ele removesse a coberta, se Yashodhara, sua esposa, acordasse, ela perguntaria, “O que você está fazendo no meio da noite em meu quarto? – e você parece preparado para ir a algum lugar.”

Ele estava para partir, e ele havia dito ao seu cocheiro, “Espere um minuto. Deixe-me ver o rosto da criança. Pode ser que eu jamais retorne.” Mas ele não pôde ver devido ao medo de Yashodhara acordar, começar a chorar, a soluçar, “Onde você vai? Que você está fazendo? O que era esta renúncia? O que era iluminação?” Não é possível prever o que uma mulher fará – ela pode acordar todo o palácio! O pai dela virá, e a coisa toda estará estragada. Então ele simplesmente fugiu.

Após doze anos, quando ele ficou iluminado, a primeira coisa que ele fez foi voltar ao seu palácio para desculpar-se com seu pai, sua esposa, seu filho que agora devia estar com doze anos de idade. Ele estava ciente que eles podiam estar zangados. O pai estava muito zangado – ele foi o primeiro a encontrá-lo, e por meia hora ele continuou insultando Buda. Mas depois, subitamente ele percebeu que estava dizendo muitas coisas e seu filho permanecia ali de pé, como uma estátua de mármore, como se nada o afetasse.

O pai olhou para ele, e Gautama Buda disse, “Foi o caminho que escolhi. Por favor, enxugue suas lágrimas. Olhe para mim: Eu não sou o mesmo garoto que deixou o palácio. Seu filho morreu muito tempo atrás. Posso me parecer com ele, porém, minha consciência é outra. Basta me olhar.”

O pai disse, “Estou vendo isso. Por meia hora eu estive insultando você, e isso é prova suficiente de que você mudou. Do contrário, sei quão temperamental você era: você não conseguiria ficar tão silencioso. Que aconteceu a você? Buda disse, “Eu lhe direi. Deixe-me primeiro ver minha esposa e meu filho. Eles devem estar esperando – eles devem ter ouvido que eu cheguei.” E a primeira coisa que sua esposa lhe disse foi, “Posso ver que você está transformado. Estes doze anos foram de grande sofrimento, mas não porque você se foi. Sofri porque você nada me disse. Se houvesse simplesmente me contado que você estava indo em busca da verdade, você acha que eu o teria impedido? Você me insultou profundamente. Essa é a mágoa que tenho carregado por doze anos. Também pertenço a casta dos guerreiros – você acha que sou assim tão frágil que teria chorado e gritado para tentar impedi-lo de partir?

“Durante esses doze anos meu sofrimento foi que você não confiou em mim. Eu teria lhe permitido, teria lhe dado uma despedida, teria vindo até a carruagem. Primeiro eu queria lhe fazer a única pergunta que tem estado em minha mente por todos esses doze anos, sobre o que quer que você tenha alcançado - e parece que certamente você alcançou algo.

“Você não é mais a mesma pessoa que deixou esse palácio. Você irradia uma luz diferente, sua presença é totalmente nova e refrescante, seus olhos são tão puros e cristalinos como um céu sem nuvens. Você ficou tão bonito, você sempre foi belo, mas essa beleza não parece ser desse mundo. Alguma graça do além recaiu sobre você. Minha pergunta é, que seja lá o que você tenha alcançado, não era possível alcançar isso aqui nesse palácio? Pode o palácio impedir a verdade?”

A pergunta era extremamente inteligente, e o Gautama Buda teve que concordar: “Poderia ter conseguido isso aqui, mas não tinha nenhuma idéia disso naquele momento. Agora posso dizer que eu poderia ter alcançado isso aqui nesse palácio, não havia nenhuma necessidade de ir a lugar algum. Tinha apenas que mergulhar dentro de mim, e isso podia ter ocorrido em qualquer lugar. Este palácio era tão bom quanto qualquer outro lugar, mas agora posso dizer isso. Naquele momento eu não tinha nenhuma idéia.

“Então você deve me perdoar, pois não é que eu não confiasse em você ou na sua coragem. Na verdade, estava duvidoso quanto a mim mesmo: se você acordasse e eu tivesse visto o bebê, podia ter começado a imaginar, ‘Que estou fazendo, deixando minha bela esposa, cujo amor total, cuja total devoção é para mim. E deixando meu filho de um dia de idade... se estou deixando-o então porque consenti no seu nascimento? Estou fugindo das minhas responsabilidades.’

“Se meu velho pai tivesse acordado, teria sido impossível para mim. Não é que eu não confiasse em você; realmente foi que eu não confiava em mim mesmo. Sabia que havia uma indecisão; eu não era total na renúncia. Uma parte de mim dizia, ‘Que você está fazendo?’ – e outra parte de mim estava dizendo, ‘Essa é a hora de fazer isso. Se você não o fizer agora isso se tornará cada vez mais difícil. Seu pai está se preparando para lhe coroar. Uma vez você seja coroado rei, será bem mais difícil.’”

Yashodhara disse a ele, “Essa era a única questão que eu queria perguntar, e estou imensamente feliz por você ter sido absolutamente verdadeiro dizendo que isso pode ser alcançado aqui, que pode ser alcançado em qualquer parte. Agora seu filho, que está de pé ali, um garotinho de doze anos, tem estado continuamente perguntando sobre você, e tenho estado dizendo a ele, ‘Apenas espere. Ele irá voltar; ele não pode ser tão cruel, não pode ser tão indelicado, não pode ser tão desumano. Um dia ele virá. Talvez o que quer que ele tenha ido realizar esteja levando tempo. Uma vez que ele o realizou, a primeira coisa que ele fará será voltar.’

“Então seu filho está ali, e eu quero que você me diga qual herança você está deixando para seu filho? O que você tem para dar a ele? Você lhe deu vida – e agora, o que mais?”

Buda nada tinha a não ser sua tigela de esmolas, então chamou seu filho, cujo nome era Rahul. Ele chamou Rahul para perto dele e deu a ele a tigela de esmolas. Ele disse, “Eu nada tenho. Essa é minha única posse. Doravante terei que usar minhas mãos para pedir esmolas, para pedir minha comida. Dando a você essa tigela de esmolas estou lhe iniciando no sânias, na busca. Esse é o único tesouro que encontrei, e eu gostaria que você também o encontrasse.”

Ele disse a Yashodhara, “Você precisa estar preparada para tornar-se uma parte de minha comuna de sannyasins,“ e iniciou sua esposa. Seu pai tinha chegado e estava observando toda a cena. Ele disse a Gautama Buda, “Então porque você está me deixando de fora? Você não quer compartilhar o que você encontrou com seu velho pai? Minha morte está próxima... me inicie também.”

Buda disse, “Na verdade, eu apenas vim para levar todos vocês comigo, pois encontrei um reino muito maior – um reino que irá durar para sempre, o qual não pode ser conquistado. Vim aqui para que vocês pudessem sentir aquilo que atingi, a fim de que vocês pudessem sentir minha realização, e eu pudesse convencê-los a serem meus companheiros de viagem.”

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Fonte: http://www.osho.com/Content.cfm?Area=magazine&Sub1Menu=tarot&Sub2Menu=oshotransftarot

Folha Online - Informática - Serviço de desktop virtual oferece 1 Gbyte por amigo - 26/07/2008

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Joomla Brasil - Tutoriais, Componentes, Templates, Extensões - O maior site sobre Joomla! no Brasil

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Saiba o Segredo:Histórias de Sucesso, Liderança, Motivação e Prosperidade

Conheça os segredos de sucesso dos grandes empresários, líderes mundiais e pessoas que fizeram a diferença. Desperte em você o poder supremo de realizar todos os seus sonhos e desejos e conquiste a total prosperidade financeira (dinheiro, imóveis, carros etc), uma mente tranquila e saúde ilimitada. Acredite, se eles puderam, então você também pode.
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quinta-feira, 24 de julho de 2008

Tudo sobre Dívidas - UOL Economia

Dívidas - Finanças Pessoais - UOL Economia

Qual a poupança ideal?

Investimentos - Finanças Pessoais - UOL Economia

Quarteto Fantástico e os 4 Elelemntos

Interessante tópico numa Comunidade de Astrologia no Orkut (precisa ser cadastrado)

Trânsito de Urano sobre Ascendente em Peixes

Verdadeira libertação ***
Válido durante muitos meses : Ao longo deste período, seus relacionamentos se alterarão tremendamente, pois você tentará eliminar as restrições e obrigações que o vêm cerceando. Você começará a sentir-se impaciente e rebelde diante de todo tipo de limitação. As pessoas o julgarão imprevisível e podem perturbar-se com suas atitudes. É possível que seus novos contatos e amizades sejam radicalmente diferentes dos anteriores. Os efeitos mais difíceis deste trânsito geralmente se fazem sentir no casamento e nos relacionamentos mais íntimos. De repente você pode achar impossível continuar vivendo de acordo com as regras do matrimônio, resolvendo buscar novos relacionamentos. Você poderá saber os efeitos deste trânsito sobre seu casamento ou outra relação mais íntima simplesmente analisando seus sentimentos diante desse relacionamento. Se concluir que é bom e satisfatório, não deverá ter problemas maiores no momento. Durante este período, os maridos costumam reagir contrariamente ao papel tradicionalmente masculino de sustentáculo do lar e a todo o aparato que o cerca. Da mesma forma, as esposas podem de repente exigir mais que o papel de domésticas, almejando outro papel mais ativo no mundo. Este trânsito incute em ambos os sexos um desejo de liberação. Se estiver preparado, este trânsito poderá propiciar-lhe a única libertação mais significativa, isto é, a que livra a mente de suas ilusões. Muita gente começa a estudar astrologia e ocultismo neste período, como uma forma de chegar a essa libertação. Embora tais disciplinas possam representar um grande passo, você talvez conclua que todos os sistemas de interpretação do mundo terão sempre as mesmas limitações quando se permite que a abordagem se torne rígida e dogmática. A verdadeira libertação exige que se chegue a um ponto em que todo sistema ou estrutura é adotada por opção, isto é, quando se é dono da própria vida.
Trânsito selecionado para hoje (pelo usuário):
Urano Conjunção Ascendente, ,

Fonte: www.astro.com